10 mentiras que a tucademopiganalhada deseja transformar em verdade

“A direita brasileira é tão bobinha que faz rir.
Sofisma sem o menor constrangimento.
E ainda cita a frase nazista sobre mentiras que se tornam verdades.
É o que ela gostaria de fazer.
Não consegue.
Dez mentiras da direita que não emplacam:


  1. Capa da Forbes mostra Lula como bilionárioEra uma montagem rastaquera.
  2. Não há liberdade de imprensa na Venezuela.Os jornais “El Nacional” e “El Universal” provam o contrário.
  3. Cristina Kirchner quer calar o “Clarín”. O Clarín tem mais de 200 concessões de televisão. A lei dos meios, inspirada na lei americana, quer evitar a concentração de mídia.
  4. Os dois lados precisam ser investigados pela Comissão da Verdade. Um lado, o dos que resistiram à ditadura, foi investigado pela justiça militar do regime, submetido a processo, condenado, preso, torturado, morto, exilado. A história dos processos e condenações dos resistentes está em documentos, livros, depoimentos, relatos, reportagens, etc. Por que o lado dos resistentes deveria ser condenado duas vezes? Os torturadores é que nunca foram investigados nem condenados. 
  5. O Brasil estava à beira do comunismo em 1964. Trata-se de uma tese sem fundamentação histórica.
  6. O bolsa-família torna as pessoas preguiçosas e dependentes. Um milhão e seiscentos mil beneficiados saíram espontaneamente do sistema.
  7. Alunos cotistas não conseguem acompanhar o ritmo dos outros. A média dos cotistas, numa escala comprimida, é 5.4, a dos não cotistas, 6.0. Uma diferença mínima, estatisticamente irrelevante.
  8. Não havia corrupção no regime militar.  O historiador Carlos Fico e muitos outros mostram o tamanho da corrupção ao longo da ditadura. Só não se podia falar sobre ela nos jornais.
  9. Jango foi um presidente fraco. Jango foi um visionário que se dispôs a antecipar reformas que teriam melhorado tanto o Brasil que os conservadores trataram de derrubá-lo.
  10. “O Estado mínimo produz o máximo de benefícios” e “não existe a divisão esquerda/direita”. Paul Krugman, prêmio Nobel de economia, tem surrado os que acham, por ignorância ou ideologia, que a crise de 2008 nada tem a ver com Estado mínimo e com neoliberalismo:
EXAME – Os defensores do Estado mínimo não estão agora na defensiva?
  • Paul Krugman – Claramente estão. É preciso muita ginástica intelectual para defender que o livre mercado estabiliza a si mesmo. Muitos economistas até criaram explicações para que as persistentes e elevadas taxas de desemprego não sejam mais consideradas deficiência do mercado. Mas, certamente, esse não é um ambiente muito amistoso a quem defenda o rigoroso funcionamento do livre mercado.
    A crise de 2008 enterrou essa vulgata de manual do neoliberalismo. A ideia de que não existem mais esquerda e direita é uma ideia de direita.”

    Em tempo: um dos conspícuos representantes dessa corrente é um historialista – não é História nem Jornalismo – que sentenciou: Jango caiu porque gostava de pernas – de cavalos e de coristas. E ainda se leva a sério”