Paródia

São Paulo, cidade que me seduz: um dia falta água, no outro também

A falta dágua está apavorando os paulistas menos o Geraldo, é claro. Geraldo Alcooemim, o governador reeleito sob a batuta de um grandioso estelionato eleitoral, só vai ficar preocupado quando começar a falta água mineral francesa para abastecer a dispensa da gente diferenciada de Fhcnopólis. Lá em casa a seca tá braba há muito tempo. Blablarina, a minha patroa, vive reclamando que só usa o volume morto na nossa vida sexual. Teve que chamar o rapaz do caminhão-pica que, com sua mangueira indomável, vive enchendo a cisterna da Blablá. Faça sol ou faça sol porque chuva que é bom não vem, não vem nem garoa. 
A situação esta cada vez mais crítica do desértico Estado de São Paulo, o Saara brasileiro, que está pensando em implantar o rodízio de camelos. Muitos políticos resolveram dar o exemplo e pararam de tomar banho e o candidato Aético Neves do PSDB (Partido Sem Ducha Brasileiro) já começou a cheirar mal.
A penúria hídrica atinge todas as classes, sem distinção de raça, cor ou preconceito. A tradicional Parada Gay de São Paulo está ameaçada porque os manifestantes homo afetivos não vão ter água pra jogar fora da bacia.
E que é pior, a hidro escassez já está começando a atrapalhar a maior atividade econômica do Brasil : a corrupção. Por conta da falta de chuva e das investigações da Polícia Federal, as empreiteiras não estão tendo como molhar a mão dos político ligados à base criminal da oposição.




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