Grampo na Procuradoria-Geral da República


arapaltonivel

É o cipó de aroeira de volta no lombo de quem mandou dá.

Quando o fora-da-lei de Curitiba grampeou a presidenta Dilma Rousseff e obteve a cumplicidade implícita do judiciário, mp, mídia e cia, a arapongagem  comemorou. Pois que agora ninguém reclame,

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POR : É a insuspeita Eliane Cantanhêde quem diz, no Estadão, que a Procuradoria-Geral da República (PGR) descobriu que “um dos seus telefones funcionais estava grampeado”.
Que não reclamem, ou se forem reclamar, reclamem com o juiz Sérgio Moro que grampeou até a Presidenta Dilma, divulgou e ficou por isso mesmo.
Mas a colunista da massa cheirosa não consegue, ela própria, ver quem inaugurou e levou ao paroxismo este “império da arapongagem”.
“A Lava Jato é um orgulho nacional e continua firme, forte e nos calcanhares de quem tem de estar”(…)Se há erros, ou excessos, podem e devem ser corrigidos pelos seus próprios agentes.
Se não fosse trágico, seria cômico. Não houve e não há qualquer punição a estes “erros e excessos” e toda a meganhagem se sente livre para fazer o que quiser.
Aliás, até  escroques grosseiros como Joesley Batista e o tal Ricardo Saúd gravam, filmam e dizem que na delação de Lúcio Funaro vão aparecer mais uns filmezinhos de roubalheiras.
O vale -tudo está aí para quem quiser ver.
A presidenta foi grampeada, o presidente foi gravado e agora grampeia o ministro e o procurador geral entra na roda, grampeando e grampeado.
Viramos o país da meganhagem.

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