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Fidel e o Menos Médicos de Bolsonaro

Si tu país no ti garantiza salud, educación e seguridade, por qué crees que puedes hablar mal de Cuba?


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Em carta Dirceu se despede de Fidel

Acabo de saber da morte de Fidel. São 9h15 da manhã de sábado. Ontem, dia de visitas aqui no Complexo Médico Penal, eu pedia para que transmitissem a amigos meus cumprimentos pelos seus 90 anos celebrados em 13 de agosto, o que não pude fazê-lo pessoalmente por estar preso.

Coincidentemente, hoje, recebo a triste e infelizmente esperada notícia, já que Fidel vivera e sobrevivera a uma longa enfermidade. Não só lutou contra ela e resistiu, mas passou por essa longa jornada sempre trabalhando e lutando, escrevendo e estudando, pesquisando e recebendo os companheiros de luta de todo o mundo.

Fidel era um sobrevivente de inúmeros atentados e tentativas de assassinato, hoje comprovadas pelos próprios documentos oficiais do governo dos Estados Unidos - da luta estudantil, do ataque a Moncada, do desembarque do "Granma", da guerrilha e, depois, vencendo a batalha de Girón e enfrentando a longa luta para consolidar a revolução nos anos 60/70.

Um líder revolucionário e estadista, colocou Cuba e seu povo na história do século 20. Participou e foi protagonista, mesmo governando uma ilha de 100 mil km² e 10 milhões de habitantes, de todos os grandes acontecimentos mundiais e esteve presente em todas as grandes lutas de independência e contra as ditaduras nas décadas de 60, 70 e 80, na América Latina e na África.

Enfrentou e não se rendeu à maior potência do mundo, os Estados Unidos da América.

Como ninguém, encarou a aspiração do povo cubano e latino-americano à independência e à soberania, seguindo a herança do pai de Cuba, José Martí, e dos grandes da América Latina, como Bolívar. Foi um símbolo de esperança e fonte de inspiração para os pobres, deserdados, explorados e oprimidos de todo o mundo.

Tive, já em 1969, ao chegar a Cuba, a surpresa de encontrá-lo pela primeira vez. Jovial, alegre e emocionado, foi nos dar as boas-vindas e nos prestar solidariedade. Chegávamos a Cuba vindos do México, para onde fomos ao sair das prisões da ditadura brasileira trocados pelo embaixador norte-americano. Foi o primeiro de muitos encontros durante minha vida em Cuba e, depois, como petista, deputado, ministro e, por fim, ex-ministro e de novo perseguido e exilado dentro do meu próprio país.

Nunca me faltou com a solidariedade e apoio - ele e Cuba - e se manifestou em sua plenitude, não quando eu estava no governo, e sim sempre quando eu mais necessitava - de novo banido e caluniado nos anos do mensalão e também depois da minha condenação e prisão em 2013. Anos de infâmia, quando Fidel e Cuba continuaram solidários.

Ao tomar posse como ministro, em 2003, agradeci em meu discurso a solidariedade do povo cubano e seu líder Fidel Castro durante a ditadura. Hoje rendo minha humilde homenagem ao comandante e ao herói do povo de Cuba. Presto minhas condolências ao povo e ao governo de Cuba e me despeço de Fidel sem poder estar em Havana para fazê-lo pessoalmente, assinando com o nome que recebi quando os perigos e as ameaças da ditadura e seu tutor, os Estados Unidos, nos obrigavam a usar pseudônimos.

Daniel

Em Miami cubanos celebraram a morte de Fidel

Monique-Morte de Fidel Castro é comemorada por exilados cubanos

Não há maior fracasso que alegrar-se com a morte de quem você não conseguiu derrotar em vida
Desconheço a autoria dessa verdade *

Fidel Castro aos coxinhas, paneleiros e midiotários do Brazil


Fidel aos brasileiros roubados pelo Psdb, Pmdb, Dem e Cia:

"É preferível morrer pelo fogo, em combate, a morrer em casa, pela fome"
@Emanoel1953*

Resultado de imagem para fome nordeste

Fidel Castro morreu

Aos 90 anos morre o último revolucionário

Raúl Castro anuncia pela televisão o falecimento do seu irmão, líder histórico da Revolução Cubana
Fidel Castro morreu. Aos 90 anos de idade, o líder histórico da Revolução cubana faleceu na noite desta sexta-feira em Havana, Cuba. O presidente Raúl Castro, seu irmão, comunicou o fato em uma mensagem transmitida pela televisão. “Com profunda dor, compareço aqui para informar ao nosso povo, aos amigos da nossa América e do mundo que hoje, 25 de novembro de 2016, às 10h29 da noite [1h29 de sábado, pelo horário de Brasília] faleceu o comandante em chefe da Revolução Cubana, Fidel Castro Ruz”, declarou o mandatário, comovido.
(FILES)This 1959 Fidel Castro e Che Guevara, em 1959 em Havana.
 Fidel e Che Guevara em 1959

Parabéns Comandante


Yo había estado interesado en Fidel Castro durante muchos años. Leí todo lo que escribió Herbert Matthews acerca de él y había leído mucho de la otra literatura que sé habia escrito sobre la Revolución Cubana, de manera que aunque no estoy de acuerdo con todo lo que ha hecho y personalmente no soy comunista, no obstante admiro su dirección y considero que es uno de los lideres más importantes del mundo de hoy. Cierta prensa internacional ha tratado de desfigurar la imagen de Fidel, pero no siempre creo todo lo que dice la prensa internacional. También a Ho Chi Minh se le vituperó mucho por parte de la prensa. Una vez que conocí al Presidente Castro, mi opinión sobre su capacidad, realmente se alzó mucho.

George McGovern, Político norteamericano, ex senador por el Partido Demócrata.

Cuba: 60 anos do Assalto ao Quartel Moncada

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, se reuniu neste sábado (27) com o líder da Revolução Cubana, Fidel Castro, por ocasião das celebrações do 60º aniversário do Assalto ao Quartel Moncada. Maduro afirmou que as ideias de Fidel “seguem invictas”, por isso qualificou o encontro com o líder cubano como “uma reunião histórica”.


 
 Fidel e Maduro. Encontro em Havana dia 27 de julho de 2013. Fotos: Estudios Revolución

O mandatário venezuelano durante a conversação que mantiveram em Havana, presenteou Fidel Castro com um quadro pintado pelo comandante da Revolução Bolivariana, Hugo Chávez, durante os dias de seu tratamento médico em Cuba, assim como um livro de Ignacio Ramonet, intitulado “Minha primeira vida”, que contém uma longa larga entrevista que o intelectual francês fez com o comandante Chávez, a mais profunda concedida sobre sua trajetória.

Na reunião, Fidel Castro e o chefe de Estado venezuelano conversaram sobre o assalto ao Quartel Moncada, sua significação histórica, e sobre a figura do comandante Chávez.

Ambos coincidiram em ressaltar sua tremenda obra ao unir a América Latina e retomar a construção do sonho do Libertador Simon Bolívar. “Quanta falta ele nos faz a todos”, comentou Maduro.

O líder cubano se mostrou preocupado com a mudança climática e as ameaças que isto implica para a humanidade. Fidel já não estima em séculos, mas em anos, o grave perigo que ameaça o planeta. Em alguns anos, advertiu, os mares poderiam subir 70 centímetros, o que pode acarretar destruições.

Maduro recebeu um informe sobre as pesquisas que são levadas adiante na ilha caribenha, instadas por Fidel, sobre o tema alimentar, para produzir proteínas para o consumo humano e alimentos para animais.

Fidel Castro entregou a Maduro uma carta que enviou a todos os chefes de Estado e de Governo que estavam presentes em Cuba para as celebrações do 60° aniversário do Assalto ao Quartel Moncada.

O mandatário venezuelano, ressaltou na quinta-feira (25), quando chegou a Havana, que Cuba e Venezuela se mantêm irmanadas nos ideais revolucionários que acenderam a faísca do Assalto ao Quartel Moncada há 60 anos. “O povo venezuelano, tem no centro de seu afeto os irmãos cubanos”, disse o presidente venezuelano.


Zuenir Ventura: Chávez, o conselho de Fidel e as lições de Lula


As cenas de histeria e culto à personalidade, de idolatria e fanatismo provocadas pela morte de Hugo Chávez lembram sentimentos experimentados aqui por ocasião do suicídio de Getúlio Vargas em 1954: o mesmo espanto e o mesmo medo de uma multidão enfurecida pela dor da perda do timoneiro e capaz de explodir numa convulsão social a qualquer momento e por qualquer coisa.

As personalidades e o momento histórico são distintos, claro, mas há qualquer coisa em comum nessas duas figuras, que pertencem à fauna dos que na história mundial se especializaram em manipular a vontade de seus comandados — os “déspotas esclarecidos”.
Os dois tiveram como inimigos o “imperialismo americano”, mas a forma de enfrentá-lo foi oposta. Hábil, Getúlio negociou e tirou vantagens do antagonismo, como fez para entrar na II Guerra ao lado dos Aliados. Já Chávez, impulsivo, preferiu o confronto, aliando-se a países como Irã, Síria, Líbia, Coreia do Norte, ou seja, o que Bush chamou de “Eixo do Mal”.
A inspiração brasileira de Chávez, porém, não foi Getúlio, mas Lula, que teria funcionado como bombeiro para debelar as chamas do explosivo líder venezuelano. Segundo contou em uma entrevista, nove meses depois de deixar a prisão em 1994, por causa de uma tentativa de golpe, ele visitou Fidel Castro, que o aconselhou: “Se você quer fazer política, siga Lula. Esse é o homem” (ou “o cara”, como diria mais tarde Barack Obama).
Dois anos depois, Chávez encontrou-se pela primeira vez com o ainda não presidente do Brasil e não precisou de muito tempo para concluir: 
“Fidel tinha razão. Lula era o homem.”

Cuba: democracia e eleição


O Conselho de Estado, conforme estabelece o artigo 72º, de 29 de outubro de 1992, da Constituição da República, base jurídica da Lei Eleitoral de Cuba, convocou aos eleitores para as eleições gerais que elegerão os delegados às assembleias municipais e provinciais (equivalentes às câmaras municipais e estaduais, aqui no Brasil), além dos deputados à Assembleia Nacional do Poder Popular, similar à Câmara dos Deputados. As eleições ocorrem após o término dos mandatos, que têm a duração de dois anos e meio, e foram marcadas para o domingo, 21 de outubro deste ano, em primeiro turno, e em 28 de outubro, em segundo turno para as localidades em que nenhum dos candidatos tenham obtido 50% dos votos válidos mais um. A data para as eleições às cadeiras na Assembleia Nacional será divulgada posteriormente. Cuba entra, assim, em seu 14º processo eleitoral desde 1976 com a participação entusiasta e responsável de todos os cidadãos com mais de 16 anos de idade. Fidel acompanhará os resultados da renovação democrática do comunismo cubano.

“Apreciamos que o implacável passar do tempo é adverso aos que tecem muros de silêncio. Mesmo que ainda andem por aí alguns comentadores tarefeiros ou políticos defensores de interesses alheios ou adversos aos povos que continuam a afirmar que ‘sob a ditadura dos Castro em Cuba não há democracia nem liberdade nem eleições’. Trata-se de uma ideia repetida frequentemente para honrar aquele pensamento de um ideólogo do nazismo segundo o qual uma mentira repetida mil vezes poderia converter-se numa verdade”, afirmou Juan Marrero, articulista do site Cuba Debate. Marraro descreve, ainda, “as quatro marcas do processo eleitoral em Cuba, ainda suscetíveis de aperfeiçoamento, que marcam substanciais diferenças com os mecanismos existentes para a celebração de eleições nas chamadas ‘democracias representativas’. Esses aspectos são: 
1) Registo Eleitoral; 
2) Assembleias de Nomeação de Candidatos a Delegados; 
3) Propaganda Eleitoral; 
4) A votação e escrutínio”.

Em Cuba, as eleições são livres e, para votar, basta ser cubano e ter mais de 16 anos. “O Registo Eleitoral é automático, universal, gratuito e público. Ao nascer um cubano, não só tem direito a receber educação e saúde gratuitamente, como também quando chega aos 16 anos de idade automaticamente é inscrito no Registo Eleitoral. Por razões de sexo, religião, raça ou filosofia política, ninguém é excluído. Nem se pertencer aos corpos de defesa e segurança do país. A ninguém é cobrado um centavo para se inscrever, e muito menos é submetido a asfixiantes trâmites burocráticos como a exigência de fotografias, selos ou carimbos, ou a tomada de impressões digitais. O Registo é público, é exposto em lugares de massiva afluência do povo em cada circunscrição”. “Todo esse mecanismo público possibilita, desde o início do processo eleitoral, que cada cidadão com capacidade legal possa exercer o seu direito de eleger ou de ser eleito. E impede a possibilidade de fraude, o que é muito comum em países que se chamam democráticos. Em todo o lado a base para a fraude está, em primeiro lugar, naquela imensa maioria dos eleitores que não sabe quem tem direito a votar. Isso só é conhecido por umas poucas maquinarias políticas. E, por isso, há mortos que votam várias vezes, ou, como acontece nos Estados Unidos, numerosos cidadãos não são incluídos nos registos porque alguma vez foram condenados pelos tribunais, apesar de terem cumprido as suas penas.

“O que mais distingue e diferencia as eleições em Cuba de outras, são as assembleias de nomeação de candidatos. Noutros países a essência do sistema democrático é que os candidatos surjam dos partidos, da competição entre vários partidos e candidatos. Isso não é assim em Cuba. Os candidatos não saem de nenhuma maquinaria política.O Partido Comunista de Cuba, força dirigente da sociedade e do Estado, não é uma organização com propósitos eleitorais. Nem apresenta, nem elege, nem revoga nenhum dos milhares de homens e mulheres que ocupam os cargos representativos do Estado cubano. Entre os seus fins nunca esteve nem estará ganhar lugares na Assembleia Nacional ou nas Assembleias Provinciais ou Municipais do Poder Popular. Em cada um dos processos celebrados até à data foram propostos e eleitos numerosos militantes do Partido, porque os seus concidadãos os consideraram pessoas com méritos e aptidões, mas não devido à sua militância. “Os cubanos e as cubanas têm o privilégio de apresentar os seus candidatos com base nos seus méritos e capacidades, em assembleias de residentes em bairros, demarcações ou áreas nas cidades ou no campo”. De braço no ar é feita a votação nessas assembleias, de onde resulta eleito aquele proposto que obtenha maior número de votos. Em cada circunscrição eleitoral há varias áreas de nomeação, e a Lei Eleitoral garante que pelo menos 2 candidatos, e até 8, possam ser os que aparecem nos boletins para a eleição de delegados do próximo dia 25 de Abril.

“Outra marca do processo eleitoral em Cuba é a ausência de propaganda custosa e ruidosa, a mercantilização que está presente noutros países, onde há uma corrida para a obtenção de fundos ou para privilegiar uma ou outra empresa de relações públicas. Nenhum dos candidatos apresentados em Cuba pode fazer propaganda a seu favor e, obviamente, nenhum necessita de ser rico ou de dispor de fundos ou ajuda financeira para se dar a conhecer. Nas praças e nas ruas não há ações a favor de nenhum candidato, nem manifestações nem carros com alto falantes, nem cartazes com as suas fotografias, nem promessas eleitorais; na rádio e na televisão também não; nem na imprensa escrita. A única propaganda é executada pelas autoridades eleitorais e consiste na exposição em lugares públicos na área de residência dos eleitores da biografia e fotografia de cada um dos candidatos. Nenhum candidato é privilegiado sobre outro. Nas biografias são expostos méritos alcançados na vida social, a fim de que os eleitores possam ter elementos sobre condições pessoais, prestígio e capacidade para servir o povo de cada um dos candidatos e emitir livremente o seu voto pelo que considere o melhor.

“A marca final que queremos comentar é a votação e o escrutínio público. Em Cuba não é obrigatório o voto. Como estabelece o Artigo 3 da Lei Eleitoral, é livre, igual e secreto, e cada eleitor tem direito a um só voto. Ninguém tem, pois, nada que temer se não for ao seu colégio eleitoral no dia das eleições ou se decidir entregar o seu boletim em branco ou anulá-lo. Não acontece com em muitos países onde o voto é obrigatório e as pessoas são compelidas a votarem para não serem multadas, ou serem levadas a tribunal ou até para não perderem o emprego. “Enquanto noutros países, incluindo os Estados Unidos, a essência radica em que a maioria não vote, em Cuba garante-se que quem o deseje possa fazê-lo. Nas eleições efetuadas em Cuba desde 1976 até à data, em média, 97 % dos eleitores foram votar. Nas últimas três votaram mais de 8 milhões de eleitores”.

Jõao Paulo II

[...] Um Santo prá chamar de seu

Católicos de todo o mundo estarão hoje com os olhos voltados para o Vaticano. 

Às 10h, pelo horário de Roma (5h em Brasília), começa a cerimônia de beatificação de João Paulo II, em meio a polêmicas sobre a aceleração do processo de canonização.

O carismático religioso teve importante papel na mudança geopolítica do planeta e capacitou a Igreja para a globalização durante os seus 27 anos de papado. 

Com a santificação do seu líder mais popular, a Santa Sé vê uma forma de reaproximar os fiéis e conquistar seguidores. 

Cuba

Um país com chance de decidir seu futuro
Com o VI Congresso do Partido Comunista (PCC) aberto no fim de semana, Cuba está de novo frente ao futuro e a seu destino, à sua vocação inarredável de sobreviver - apesar do Império -  e de não voltar a ser uma colônia dos Estados Unidos.

O Congresso (leiam o post, Cuba: a última chance de mudanças) dá ao país a chance - e ele não vai desperdiçá-la - de não se converter em uma república independente apenas na aparência, como era até a Revolução em 1959.

Mas, para sobreviver autonônoma, independente, respeitada em sua soberania, o tempo corre contra seus dirigentes e seu povo. E as reformas não podem esperar, já que a economia como está organizada hoje garante a sobrevivência do país, mas não dá sua coesão social e política, nem o bem-estar de sua juventude, que não pode e nem quer esperar mais.

As decisões finais deste VI Congresso e a renovação da direção do PCC darão o tom das mudanças, bem como indicarão se elas trarão resultados imediatos. Indicarão as possibilidades reais das mudanças vigorarem e surtirem os efeitos desejados já a curto prazo, como exige o momento histórico.

A vida como ela é

...as coisas como elas são.

Castros restringem mandatos em Cuba, FHC amplia no Brasil...

Castros são ditadores!

FHC é democrata!

Acorde, com um silêncio deste...

Sei não. Mas tenho a certeza quiseilá...

por Gilson Caroni Filho

[...] Cuba e a repórter da Folha, quem afunda?

Alaine Gonzáles e Reinel Herrera são trabalhadores autônomos cubanos. Ambos foram escolhidos pela jornalista Flávia Marreiro, enviada especial da Folha de São Paulo a Havana, como personagens errantes de uma economia em frangalhos. Seguindo um padrão de cobertura vigente há 50 anos, a repórter elabora um texto com pouca informação e direcionamento enviesado, não somente sobre o país, no sentido político e econômico, mas principalmente sobre o povo, sua história, sua cultura e seus hábitos.

A enorme propaganda orquestrada contra o regime cubano acabou por criar, como subproduto previsto e planejado, uma imagem distorcida sobre os habitantes da Ilha, apresentados ora como guerrilheiros ferozes, desconhecedores de fronteiras, ora como prisioneiros, tristes e infelizes, de uma ditadura. É compreensível o sucesso desse tipo de campanha, quando se avalia o poder da rede de comunicação capitalista.
É natural que o jornalismo nativo não possa perceber a dinâmica que se apresenta aos seus olhos. Se Flávia Marreiro conseguisse se desvencilhar da viseira ideológica, talvez conseguisse enxergar os personagens com outras roupagens e expectativas. Alaine e Reinel, como o restante do povo cubano, têm consciência das suas dificuldades. Por outro lado, crêem na revolução porque sabem que são participantes ativos  de um processo tão rico quanto denso. Não se sentem impotentes diante dos problemas: reclamam e atuam dentro de uma estrutura política que lhes permite, independentemente do poder econômico ou dos conchavos políticos, resolver problemas que os afligem.
Como  cidadão esclarecido, bem informado e politizado, o cubano é o verdadeiro crítico do regime. Critica e aponta saídas. Trabalha e, quando a nação necessita da sua presença, lá está ele, pronto para defender sua revolução com o seu próprio sangue. Aqueles que não quiseram trabalhar pela coletividade ou que sequer queriam trabalhar se foram pelo Porto Mariel, iludidos pela falsa propaganda que vinha dos Estados Unidos, onde pensavam encontrar dinheiro fácil.  Flávia chegou tarde, com uma pauta envelhecida.
Nem Alaine, nem Reinel Herrera viveram os problemas da etapa anterior a 1959, quando o desemprego era superior a 16,4% e o subemprego estava em torno de 34,8%. Eles já vieram ao mundo num país de – praticamente-pleno emprego. Também não conviveram com as taxas de analfabetismo de 23,6%, nem com o sistema escolar que, de 100 crianças matriculadas nas escolas públicas, deixava 64 no meio do caminho, sem terminarem o 6º ano. Hoje, apesar de todos os problemas, a taxa de analfabetismo não chega a 3% e não existem crianças em idade escolar sem colégio.
Com uma assistência médica nacionalizada, nenhum dos dois conheceu o país que concentrava 65% da população nas áreas urbanas, que tinha 70% da indústria farmacêutica controlados por empresas estrangeiras, em que a expectativa de vida era de 62 anos e a mortalidade infantil de 40 por mil nascidos vivos.  Já a mortalidade materna era de 118,2 por 10 mil nascidos. Esses dados, por certo, não estão no departamento de pesquisa dos jornais dos Frias, Marinhos e Mesquitas. Flávia, a nossa brava repórter, talvez não disponha de outras informações que lhe seriam de extrema utilidade na cobertura da reunião do Partido Comunista Cubano.
Antes da revolução, menos de 2.500 proprietários possuíam 45% das terras do país e 8% das fazendas concentravam 71% da área disponível. Até 1959, somente 11,2% dos trabalhadores agrícolas tomavam leite, 4% comiam carne,1% consumia peixe. Na Cuba de Alaine e Herrera, o consumo de leite e carne é superior a todos os outros países do continente. Se nos anos 1980, quando os dois entrevistados nasceram, a implementação do processo revolucionário continuava, foi a década de 1960 que abriu caminho ao desenvolvimento econômico e, sobretudo aquela em que se resistiu às agressões armadas, bombardeios e à tentativa de invasão norte-americana que definiu o caráter socialista da revolução.
Todo o conjunto de medidas políticas e econômicas custou a Cuba o bloqueio econômico e diplomático imposto pelos Estados Unidos. A situação voltaria a se agravar após o fim da URSS e do bloco socialista, mas o colapso tão esperado pelo Império e seus sócios não veio.
O sistema econômico procurou proporcionar o desenvolvimento e o crescimento  do país de uma forma igualitária. Ernesto Che Guevara, quando ministro da Indústria, ilustrou bem qual a diferença entre sistema econômico e desenvolvimento. Para ele, um anão enorme com tórax enchido é subdesenvolvido, porque seus curtos braços e débeis pernas não se articulam com o resto de sua anatomia. É produto de um desenvolvimento teratológico que distorceu suas formações sociais. A descrição sobre o restante da América Latina não podia ser mais precisa.
Se, de fato, o Partido decidir demitir 500 mil funcionários, enxugar o Estado e aumentar a produtividade, como relata a grande imprensa, a anatomia cubana não permite vislumbrar um mergulho na lógica fria dos ditames do mercado. A perspectiva que só a história dá, para avaliar  em toda a sua dimensão, os erros e acertos, o processo que implantou, pela primeira vez, o socialismo na região, mostra um organismo social saudável, preparado para mudanças necessárias.
O célebre “mudamos ou afundamos” atribuído a Raul Castro não é, como supõe a matéria da Folha, a expressão dramática de uma situação. As crises permanentes que a revolução atravessou, impostas para fazê-la fracassar, fizeram com que a retificação de rumos e a concepção de novas idéias se tornassem elementos constitutivos da nação caribenha. Fátima Marreiro pode ter uma certeza: Cuba não afundará.

Terrorismo

[...] anti-Cuba não é crime


Clique na imagem para ver o documento oficial da CIA
Um tribunal americano absolveu hoje o ex-espião da CIA, Luis Posada Carriles das acusações movidas pela  Venezuela e pela própria imigração americana, que lhe faz onze denúncias de perjúrio e fraude na imigração.
Posadas é acusado por Cuba pela prática de vários atentados terroristas, sendo considerado por Havana o homem que, durante anos, tentou matar Fidel Castro.
Posada Carriles  é fugitivo da justiça venezuelana, onde foi indiciado pela explosão de um avião comercial cubano que havia decolado de Caracas, em 1976. A ação deixou 73 mortos. Documentos da própria CIA,disponíveis na internet, reconhecem que havia esta informação, mas dizem que não fora solicitada.
Segundo a Agência France Press, Havana atribui a ele um longo rosário “terrorista”, incluídos ataques a bombas a hotéis nessa cidade, em 1997, nos quais morreu um turista italiano.
“Nascido em Cienfuegos, Cuba, em 15 de fevereiro de 1928, Posada Carriles se opôs ao governo da Revolução cubana desde o começo e fugiu do país para os Estados Unidos, onde ocupou um papel importante entre o exilados cubanos de Miami.
Em 1961, alistou-se como voluntário para invadir a Ilha através da Baía dos Porcos, uma ação patrocinada pela CIA, embora não tenha chegado a entrar em combate porque a invasão foi logo impedida pelas forças cubanas.
Dois anos depois, ingressou no Exército americano, onde foi treinado em operações de inteligência.
A CIA apoiava, então, os esforços dos exiliados cubanos para derrotar o governo comunista de Fidel Castro, mas esse tornou-se menos decidido depois da frustrada invasão da Baía de Porcos e de outros acontecimentos da política americana, como a Crise dos Mísseis com a União Soviética em 1962, e o assassinato do presidente John F. Kennedy em 1963.
No entanto, Posada Carrilles continuou sendo, por um longo período da Guerra Fria, um homem importante para os Estados Unidos e um fator de tensão permanente na relação com Cuba.
Documentos americanos demonstram que Posada Carriles trabalhou para a CIA desde 1965 até junho de 1976.
Parte da documentação desarquivada pela CIA, e divulgada em agosto de 2009 pelo Arquivo de Segurança Nacional americano (NSA, na sigla em inglês), diz que Posada Carriles ofereceu a essa agência nos anos 60 seus serviços para dirigir grupos de exilados que realizariam ações militares contra o governo cubano.
Segundo o governo de Havana, Posada planejou assassinar Fidel Castro durante uma visita deste ao Chile, em 1971.
Tratava-se de um plano “cuidadosamente planejado” pelo então agente da CIA, que assassinaria Castro com um revólver escondido numa câmara.
Em 2005 foi detido nos Estados Unidos por suspeita de fraude para a obtenção da cidadania – acusações das quais foi absolvido nesta sexta-feira.”

Chavez e Kadafi

Dizem que Chavez apoiará Gaddafi até o fim. E os dois têm identidade fortíssima. A prova está aqui: vejam o traje que o líder líbio usou ao discursar para os fiéis seguidores em Tripoli.
Reparem no chapéu de Gaddafi. É um sinal da aliança com Chavez, como prova a imagem abaixo…
Para escapar da gentalha que tenta derrubá-lo, Gaddafi precisará de muito mais apoio. Não basta Chavez. Nem Chapolim Colorado.

Sei que o assunto é sério. Mas não resisti…
Sobre Gaddafi e suas estranhas declarações, confiram a análise de Luiz Carlos Azenha, no “VioMundo
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Hugo Chavez e a pílula alucinógena de Gaddafi
por Luiz Carlos Azenha

Quando a gente acha que já ouviu de tudo na vida, aparece o Muammar Kadafi dizendo que a Al Qaeda e pílulas alucinógenas são as razões para a revolução na Líbia. As pílulas, pelo que entendi, teriam sido distribuídas aos jovens rebeldes (será que ele está falando do ecstasy?).

De acordo com Fidel Castro, haveria por trás da revolta o interesse da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) de controlar a Líbia. Será que o comandante também tomou a pílula?...

Bem, a teoria de Fidel não é completamente inverossímil, se considerarmos que a Líbia é um importante fornecedor de petróleo para a União Europeia e os Estados Unidos. Porém, tenho comigo que estava todo mundo feliz com o Kadafi no mundo. O ditador líbio tinha se dedicado em anos recentes a restabelecer suas relações políticas e comercias com o Ocidente. Como integrante da OPEP, jogava pesado em defesa do valor do petróleo (nesse campo, em aliança estratégica com a Venezuela). A Líbia fez investimentos em vários países da África, rompendo o isolamento geográfico do Saara e, com isso, Kadafi fez muitos amigos no continente.

Aparentemente quem não estava contente com ele era uma parcela considerável dos próprios líbios.

The empire in the dock

Julian Assange, a man who several months ago few knew in the world, is showing that the most powerful empire that has existed in the story could be challenged.

The bold challenge came not from a superpower rival of a state with more than one hundred nuclear weapons in a country with hundreds of millions of inhabitants of a group of nations with vast natural resources, including the United States could not do without, or of a revolutionary doctrine able to shake the very foundations of the empire that is based on the plunder and exploitation of the world.

It was just a person who had barely heard of in the media. Although it is well-known, little is known about him except the much publicized allegation of an affair with two women, without due caution in a world with HIV. Has not yet written a book about his origin, education, or their philosophical and political ideas.

Not known, even the motivations that led to the crushing blow dealt to the empire. Just know that morally it has brought to its knees.

AFP news agency reported today that the "creator of Wikileaks will remain in prison despite [...] get bail but must remain in jail pending resolution of the appeal filed by Sweden, which claimed his extradition for alleged crimes sex. "

"... The lawyer representing the Swedish state, [...] announced its intention to appeal the decision to release him."

"... Judge Riddle set as conditions for the payment of $ 380,000 bail, the use of an electronic bracelet and enforcement of a curfew."

The very office reported that if released "... shall reside in a property of Vaughan Smith, his friend and chairman of the Frontline Club, London club where journalists from Wikileaks has established his headquarters for weeks ..."

Assange said: "'My convictions do not falter. I remain faithful to the ideals I have expressed. If anything has made this process has been to increase my determination that these are true and correct '... "

The brave and brilliant American filmmaker Michael Moore said he has offered to Wikileaks website, its servers, domain names and all you can provide for "..." keep alive and thriving Wikileaks while working to expose crimes that are plotted in secret and were committed in our name and our tax dollars to "..."

Assange, Moore said, "is suffering" an attack so vicious' [...] 'because it has embarrassed those who have hidden the truth'. "

"... 'Whether guilty or innocent Assange [...] is entitled to be paid his bail and defense." [...] 'I've joined, so the filmmakers, Ken Loach and writer John Pilger and Jemima Khan and I have offered money for bail'. "

Moore's contribution rose to 20 thousand dollars.

The U.S. government's barrage against Wikileaks has been so brutal that, according to polls by ABC News / Washington Post, two of every three Americans want to bring Assange before U.S. courts for disclosing the documents. No one has dared, however, to challenge the truths they contain.

No details of the plan prepared by the strategists of Wikileaks. Assange is known that distributed a large volume of communications to five major transnational media corporations, which currently have a monopoly of many stories, some of them as extremely mercenary pro-fascist reactionary Prisa as the Spanish and the German Der Spiegel, that are using to attack the most revolutionary.

World opinion will monitor everything that happens around Wikileaks.

On the Swedish right wing government and NATO militarist mafia, who are so fond of invoking the freedom of the press and human rights, the responsibility will fall to be able to know the truth or not about the cynical politics of the United States and its allies.

Images can be more powerful than nuclear weapons.
Fidel Castro

Enciclopédia cubana

O Governo cubano divulgou esta semana a sua enciclopédia virtual, a EcuRed. 

Ela é parecida a Wikipedia e traz 21.9243 artigos até o momento. 

A intenção é divulgar e democratizar o conhecimento de forma não-lucrativa. 

A página conta com uma biografia de Fidel Castro. 

O endereço é:  

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