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Haddad e Boulos 2022, que acham?

Desde já anuncio minha chapa preferida para eleição presidencial de 2022.
Fernando Haddad (PT) Guilherme Boulos (Psol)

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Sei que muita água vai rolar debaixo da ponte, de hoje até 2022. Mas, acho que estategicamente é melhor definir desde já, alem do campo básico de apoio como também os nomes. Para começo de conversa, defendo que os dois sejam eleitos presidentes dos respectivos partidos.
Pronto, falei.

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Psol dá exemplo



Estamos numa encruzilhada entre a democracia e o autoritarismo, a civilização e a barbárie. Nós sempre tivemos lado, e por isso não titubeamos em nenhum momento em declarar nosso apoio a Fernando Haddad nesse segundo turno, porque ele representa o lado da democracia, o lado dos direitos sociais", declarou Guilherme Boulos, que disputo a presidência pelo PSOL; "Vamos contribuir com a campanha, nas ruas e nas urnas", disse
***

Roda Viva: Boulos lacrou

O que achei do camarada Boulos na TV Cultura, por Walter Falceta

Boulos nadou de braçada. Deu ao Brasil uma aula de coerência, cidadania e pensamento solidário e popular. Fundamental crítica cristalina ao processo injusto e ilegal que levou Lula ao cárcere. Defendeu suas convicções, sem tornar a divergência um argumento de desqualificação da gestão petista. Tocou em quatro pontos nevrálgicos da complexa questão política brasileira:
a) a necessidade da reforma política:
b) a necessidade da reforma urbana;
c) e eliminação das regalias do judiciário;
d) a necessidade de uma reforma tributária que retire os privilégios dos banqueiros e do capital rentista.
Foi claríssimo ao afirmar que não é contrário à atividade daqueles que mantêm micro, pequenas e médias empresas, geradores da maior parte dos empregos no Brasil.
Manifestou-se contra o modelo que beneficia megacorporações e as grandes instituições financeiras, promotoras da desigualdade.
Tratou com conhecimento da questão venezuelana e denunciou sem papas na língua o retrocesso promovido pelo governo golpista.
Mostrou a importância da representação de mulheres, negros, indígenas e LGBT nos processos decisórios e no avanço do rito civilizatório.
Comoveu ao defender, sobretudo, a empatia e a solidariedade, essas virtudes tão presentes no sonho jovial dos elevados de espírito.
Por fim, encantou ao declarar como seu ídolo o Doutor Sócrates, corinthianista como ele, corinthianista como nós.
Obrigado, Guilherme! Na cova dos leões, representou-nos com coragem e ternura.
Walter Falceta Jr. tem 54 anos, atua como jornalista desde 1983. É o atual presidente do Coletivo Democracia Corinthiana
Guilherme Boulos, pré-candidato ao Planalto pelo PSOL

Boulos no Roda Viva deu um banho de inteligência e elegância

Kiko Nogueira, jornalista do DCM - Diário do Centro do Mundo -,  descreve a entrevista que Guilherme Boulos, pré-candidato do Psol a presidência deu ao programa Roda Viva (TV Cultura/SP), como "um banho de inteligência e elegância". 

Kiko Nogueira disse que Boulos “atropelou figuras sorumbáticas como Rubens Figueiredo, cientista político tucano da estirpe de Marco Antônio Villa, e um tal Fabio Wajngarten, empresário de mídia que ajudou a organizar reuniões de Jair Bolsonaro com a comunidade judaica”.

Boulos afirmou: 
“Se queremos moralizar o país vamos começar moralizando o judiciário, que tem auxilio moradia, auxilio viagem, auxílio bolo, auxílio de tudo”. 

Gilberto Maringoni - há coisas que eu entendo e há coisas que eu não entendo


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EU ENTENDO e acho justa a movimentação de Lula ao atrair dissidentes do golpe, como Renan Calheiros, Kátia Abreu e Jackson Barreto. Frentes se fazem visando determinada estratégia - espero que o ex-presidente a tenha - e alianças se definem a partir daí. Na mais ampla e radical frente de toda a História, Stalin não titubeou em se aliar a Churchill e Roosevelt - representantes de potências imperialistas - para derrotar um inimigo maior, o nazifascismo. Até ai, figuras como Renan estão na conta.
EU NÃO ENTENDO a adulação a figuras centrais do golpe, como Meirelles (Lula) e Maia (PCdoB). Qual o objetivo da babação de ovo para a dupla, que segue tramando o aprofundamento do golpe através das reformas? Nenhum dos dois é dissidente de nada. Quem ganha com a deferência boba são as figuras nefastas que passam a ter beneplácito de parte da esquerda.
***
Caro Maringoni, me espanta alguém tão inteligente e ligado a política como você não entender o porque de Lula e o PCdoB adularem, Henrique Meirelles e Rodrigo Maia respectivamente. É um caso de óbvio ululante: 

Lula e o PCdo querem desestabilizar o Michê, simples assim.

Convicção e esperança, por Fernando Henrique Cardoso



Escrevo antes de saber o resultado da votação pela Câmara da autorização para que o STF possa julgar a denúncia oferecida pelo procurador-geral contra o presidente da República.
É pouco provável que a autorização seja concedida. Houve precipitação da Procuradoria, que fez a denúncia sem apurações mais consistentes. Entretanto, para o que desejo dizer, pouco importa a votação: a denúncia em si mesma e a fragmentação dos partidos no encaminhamento da matéria já indicam um clima de quase anomia, no qual algumas instituições do Estado e os partidos políticos se perderam.
Esta não é uma crise só brasileira. Em outros países em que prevalecem sistemas democrático-representativos também se observa a descrença nas instituições, pelo comportamento errático das mesmas, sobretudo no caso dos partidos.
Mesmo nos EEUU, na Inglaterra ou na França — países centrais na elaboração de ideologias democráticas e na formação das instituições políticas correspondentes — nota-se certa falta de prestígio de ambas.
Não falta quem contraste as deficiências dos regimes democráticos com as supostas vantagens dos regimes autoritários e mesmo ditatoriais.
O contraste é falacioso: sobram exemplos de ineficiência nos regimes autoritários, sem falar na perda de liberdade, individual e pública, cujo valor não pode ser medido em termos de eficiência dos governos.
Nem faltam casos para mostrar o quanto podem levar ao desastre regimes que de autoritários passam a ditatoriais, como na Turquia atual ou, mais impressionantemente ainda, na Venezuela, onde ocorre um verdadeiro horror perante os céus. Nela, a inexistência das garantias democráticas se soma ao descalabro econômico-financeiro.
Não é, contudo, o caso do Brasil. Houve, é certo, a perda de controle das finanças públicas pelo governo anterior. Mas nunca se chegou a ameaçar diretamente a democracia. Aqui o que houve foi a generalização e a sacralização da corrupção, com as ineficiências decorrentes, aprofundando a perda de confiança popular no governo e na vida política.
Neste sentido, estamos imersos em um mar de pequenos e grandes problemas e tão atarantados com eles que somos incapazes de vislumbrar horizonte melhor. É isso o que mais me preocupa, a despeito da gravidade tanto dos casos de corrupção quanto dos desmandos que vêm ocorrendo.
Falta alguém dizer, como De Gaulle disse quando viu o desastre da Quarta República francesa e a derrocada das guerras coloniais, que era preciso manter uma “certa ideia da França” e mudar o rumo das coisas. Aqui e agora, guardadas as proporções, é preciso que alguém — ou algum movimento — encarne uma certa ideia de Brasil e mude o rumo das coisas.
Precisamos sentir dentro de cada um de nós a responsabilidade pelo destino nacional. Somos duzentos e dez milhões de pessoas, já fizemos muito como país, temos recursos, há que voltar a acreditar em nosso futuro.
Diante do desmazelo dos partidos, da descrença e dos fatos negativos (não só a corrupção, mas o desemprego, as desigualdades e a falta de crença no rumo) é preciso responder com convicções, direção segura e reconstrução dos caminhos para o futuro.
Isso não significa desconhecer que existam conflitos, inclusive os de classe, nem propor que política se faça só com “os bons”. Significa que chegou a hora de buscar os mínimos denominadores comuns que nos permitam ultrapassar o impasse de mal estar e pessimismo.
Infelizmente, os partidos, sozinhos, não darão respostas a esta busca. O quadro desastroso (quase trinta partidos atuando no Congresso, separados não por crenças, mas por interesses grupais que se chocam na divisão do bolo orçamentário e no butim do Estado) isola as pessoas e os líderes, enclausurando-os em partidos que se opõem uns aos outros sem que se veja com clareza o porquê.
Penso que o polo progressista, radicalmente democrático, popular e íntegro, precisa se “fulanizar” em uma candidatura que em 2018 encarne a esperança. As dicotomias em curso já não preenchem as aspirações das pessoas: elas não querem o autoritarismo estatista, nem o fundamentalismo de mercado. Desejam um governo que faça a máquina burocrática funcionar, com políticas públicas que atendam às demandas das pessoas.
Um governo que seja inclusivo, quer dizer, que mantenha e expanda as políticas redutoras da pobreza e da desigualdade (educação pública de maior qualidade, impostos menos regressivos etc.), que seja fiscalmente responsável, atento às finanças públicas, e ao mesmo tempo entenda que precisamos de maior produtividade e mais investimento público e privado, pois sem crescimento da economia não haverá recuperação das finanças públicas e do bem estar do povo.
Um governo que, sobretudo, diga em alto e bom som que decência não significa elitismo, mas condição para a aceitação dos líderes pelos que hão de sustentá-los. Brizola, referindo-se a Lula, disse que ele era a “UDN de macacão”, lembrando a pregação ética dos fundadores do PT. Infelizmente Lula despiu o macacão e se deixou engolfar pelo que havia de mais tradicional em nossa política: o clientelismo e o corporativismo, tendo a corrupção como cimento.
Não é deste tipo de liderança que precisamos para construir um grande país.
Ainda que venham a ocorrer novos episódios que ponham em causa o atual governo, e melhor seria que não houvesse, de pouco adianta substituir quem manda hoje por alguém eleito indiretamente: ao líder faltaria o sopro de legitimidade dado pelo voto popular, necessário para enfrentar os desafios contemporâneos.
É tarde para chorar por impeachments perdidos ou por substituições que nada mudam. É hora de sonhar com 2018 e deixar de lado o desânimo.
Preparemos o futuro juntando pessoas, lideranças e movimentos políticos num congraçamento cívico que balance a modorra dos partidos e devolva convicção e esperança à política.
***
Entrelinhas: Lendo o artigo com pressa fica a sensação que o Oráculo do tucanato insinua apoiar Lula em 2018. Mas, que ninguém se iluda, a estratégia do Psdb é continuar no bloco Pmdb/Dem, mesmo como coadjuvante. Além claro, apoiar os Psois deslumbrados a não apoiar o PT, o que é quase certo. As mariposas deslumbradas da esquerda blablarinática sempre faz o jogo da direita midiática. 
***

Lula e o Psol


Sobre o que Lula falou sobre o Psol eu assino embaixo e não tiraria uma virgula. Muito pelo contrário, acrescentaria muitas outras coisas mais. Mas, para não se alongar lembro apenas uma:

É algum reportar da Globo ligar uma câmera ou colocar um microfone na boca de um Psolista e eles derramam a verborragia combinada. Vão negar?
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2016 não é 1989


A história quando se repete...é farsa, por Marcelo Auler
A vinte e quatro horas das eleições municipais, olhando o cenário nas duas principais capitais do país - Rio de Janeiro e São Paulo - me veio à lembrança do que nossa geração vivenciou em 89, na primeira eleição direta para presidência da República depois da Ditadura militar apoiada por civis e grande mídia - Globo, Folha, Estadão, etc... - 



Naquela disputa, principalmente no Rio de Janeiro, onde Leonel Brizola tinha força, a esquerda se deu ao direito de se dividir no primeiro turno. Era algo até normal, depois do longo período de ressaca, sem eleições diretas, imposto pelo golpe civil-militar de 1964.
Nas vésperas do primeiro turno, quem entrasse no Restaurante Lamas, no bairro do Flamengo, encontraria seus clientes divididos fisicamente em fileiras de mesas. De um lado, os brizolistas. Do outro, os lulistas. Praticamente todos se conheciam, afinal, lutaram juntos contra a ditadura, cada um em sua trincheira. Eram torcidas barulhentas. Cada qual gritando suas palavras de ordem e tentando superar a dos “adversários”. Foi uma bonita festa.

Campanha eleitoral em São Paulo

Jogada de mestra

Luiza Erundina, ex-prefeita de São Paulo pelo PT e hoje novamente candidata ao mesmo cargo pelo PSOL, nas pesquisas aparece a frente do prefeito Fernando Haddad.

Tudo muito bom, tudo muito bem. Mas ...

Que ninguém se surpreenda caso ela desista da candidatura para apoiar o petista. Falta apenas um pequeno detalhe - acordo político - para ela anunciar a renúncia.

O detalhe tem a ver com 2018.

O que será?

A esquerda que a Direita ama

A Operação Lava Jato desnudou a realidade de apodrecimento das instituições da República. A revelação da propina recebida por Eduardo Cunha é mais um elemento a compor o cenário, no qual a ligação de parte da cúpula do PT com as empreiteiras corruptas é a parte mais sombria.
O Tribunal de Contas, que deveria fiscalizar, também é atingido, o que não é de surpreender para quem conhece a forma como os Ministros do TCU são escolhidos e o perfil da maioria dos integrantes desta “Corte”. Fernando Collor de Mello e seus carros de luxo parecem debochar de todos nós que fomos às ruas pelo Fora Collor, quando um reles Fiat Elba acabou por ajudar a selar o destino do então Presidente da República.
Renan Calheiros e Eduardo Cunha, os dois presidentes das mais altas casas parlamentares do Brasil, estão sob suspeita e deveriam renunciar imediatamente, em nome da decência. O primeiro já é réu, o segundo está a caminho. Mas o fato é que não há decência nesta República, e a “res” pública, que deveria ser a coisa pública, virou uma res-podre.
Numa tentativa de garantir que só os cúmplices deste modelo sobrevivam, Cunha comandou uma mudança na legislação eleitoral para amordaçar o PSOL e outros partidos que não fazem parte do esquema. Se o Senado aprovar, somente aqueles com 9 deputados poderão estar nos debates eleitorais. Muito conveniente. Sendo assim, ninguém vai dizer o que eles não querem ouvir.
Mas então, qual a saída?
O impeachment de Dilma é a resposta oferecida por setores que, cavalgando no justo sentimento de indignação que toma conta do povo, querem entregar os anéis para não perder os dedos. Oferecem a cabeça de Dilma numa bandeja para na verdade não mudar nada, entregando o poder a Michel Temer ou a Eduardo Cunha, algo já impensável, visto que Cunha também já está balançando. O Fora Cunha tende a ganhar força nos próximos dias, ainda mais depois do patético pronunciamento de sexta-feira à noite.
Que se vayan todos foi a palavra de ordem dos hermanos argentinos há alguns anos e que nos serve bem neste momento. Mas se todos se forem, como fica?
Precisamos mesmo colocar abaixo este regime político e suas instituições. Reconstruir novas formas de representação popular, novas instituições que sejam de fato representativas dos interesses populares e não instrumentos de negociatas, enganação e corrupção.
Isso só seria possível através de uma Assembleia Constituinte, popular e democrática, eleita de forma radicalmente diferente destes processos viciados, onde o dinheiro das empreiteiras e dos bancos comanda um verdadeiro show de mentiras e promessas vazias, num simulacro de democracia.
Precisamos de democracia real porque esta é a única forma de fazer com que o povo não pague a conta da crise e que se combata efetivamente a roubalheira institucionalizada. Precisamos de um novo junho de 2013, mas com um programa claro de mudanças estruturais na política e na economia. Precisamos construir este programa e este caminho.
por Luciana Genro - Psol (RS)

Psol obtém assinaturas para criar CPI da listagem do HSBC




O senador Randolfe Rodrigues (Psol) anunciou ter coletado as assinaturas necessárias para investigar os correntistas do HSBC que depositaram dinheiro na Suiça. A maioria das pessoas e empresas que fazem uso desse artifício são sonegadores, contraventores, traficantes de drogas e armas.

Coincidentemente nenhuma senador do Psdb assinou o pedido. Nem essa notícia foi manchete no Jornal Nacional. Muitas pessoas desconfiam que a Rede Globo e tucanos graúdos tem muito dinheiro na Suiça.

Qual tua opinião?



Patrulhamento idiota

Não conheço o cidadão, não posso emitir minha opinião sobre ele, suas ações e pensamentos. Vou falar sobre o texto que li e republicarei abaixo:

  • Se radicalizarmos, ele falou a verdade, o Brasil e demais países do mundo vivem uma "falsa democracia".
  • Se é religioso, qual a surpresa de colocar Deus acima do mandato? Todas religiões colocam Deus acima de todas as coisas.
  • Defender um militar para Ministro da Defesa, por que a surpresa? Estranham um médico como Ministro da Saúde, um Professor para Ministro da Educação?
Se o Psoç continuar nessa marcha...nunca vai chegar a lugar nenhum. Jamais terá alguma importância no cenário político nacional. Será sempre um grupelho de hipócritas empunhando a bandeira da pureza que ninguém tem.


Do site da Carta Capítal
O Psol elegeu um reacionário? 
CongressoO Psol elegeu um reacionário?Eleito deputado federal pelo partido, o Cabo Daciolo diz que Brasil vive ditadura, coloca Deus à frente do mandato e defende um militar para ministro da Defesapor Renan Truffi — publicado 19/12/2014 15:03, última modificação 19/12/2014 15:49  Facebook/Cabo DacioloCabo Daciolo
Cabo Daciolo ficou conhecido ao liderar movimento grevista de bombeiros no Rio de Janeiro em 2011
  
Um vídeo de pouco mais de três minutos divulgado no Facebook pegou de surpresa o PSOL na última semana. Eleito deputado federal pelo partido, o Cabo Daciolo (Psol-RJ) declarou na rede social que o Brasil vive uma “falsa democracia”, defendeu a indicação de um general para o Ministério da Defesa e ainda relacionou os índices de violência com o “baixo” número de militares no País. Antes mesmo de assumir o cargo, o militar dá sinais de que, apesar de ter liderado uma greve dos bombeiros no Rio de Janeiro, não é tão progressista como o partido pensava.
No vídeo, Cabo Daciolo diz que o Brasil precisa de “união” com os militares para ser uma “grande potência”. “Não sou a favor da ditadura, nem da falsa democracia que estamos vivendo. E acredito que a união do militar com a população faz do nosso País uma grande potência. Eu acredito na soberania do nosso País. Hoje nós temos o Ministério da Defesa. O senhor Celso Amorim é o ministro. E particularmente eu acho inadmissível que o cargo não seja de um oficial general, no último grau da hierarquia das Forças Armadas, podendo ser do Exército, da Marina ou da Aeronáutica”, diz.
O deputado federal Chico Alencar, que também é do Psol do Rio de Janeiro, admitiu que o episódio “chocou” as lideranças do partido. “Essas declarações, que evidentemente não têm a mínima identificação com o Psol, nos surpreenderam”, afirmou antes de criticar o discurso do colega. “Além de ter essa visão extremamente reacionária, atrasada, é um pouco prepotente. Ele convoca militares para discutir a importância de um oficial-general para chefiar o Ministério da Defesa. Ele está distante até das democracias liberais modernas”, complementou.
Essa não foi a primeira demonstração ideológica do militar que pareceu “preocupante” para a legenda. Em alguns vídeos, o Cabo Daciolo também demonstra costumes que “beiram o fundamentalismo religioso”, como classifica o deputado Jean Wyllys (Psol-RJ). Em uma das imagens, o bombeiro diz que seu mandato é de Deus. “Acredito em um Deus vivo. Esse mandato é ele [Deus] que está à frente, nos guiando. Ele é o Deus do impossível”, profetiza.
O momento mais “constrangedor”, segundo os socialistas, foi na segunda-feira 15, quando os deputados eleitos foram diplomados na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. O Cabo Daciolo participou do protesto da bancada do partido em repúdio à violência contra a mulher. A manifestação tinha como pano de fundo as declarações polêmicas de Jair Bolsonaro (PP-RJ). O deputado afirmou que não estupraria Maria do Rosário (PT-RS) porque “ela não merecia”. Mas, após o ato, o Cabo Daciolo foi “tietar” justamente Bolsonaro e seu filho, alvos da ação, e ainda tirou uma foto com os parlamentares.
“Me chocou o vídeo do Daciolo. Achei que é uma pessoa que não está bem situada politicamente, afinal de contas ele está no Psol”, afirmou Jean Wyllys, que costuma fazer frente justamente a Bolsonaro na Câmara. “Eu já tinha visto um vídeo dele exageradamente religioso. Falando que vai estar a serviço de Jesus, quase beirando um fundamentalismo religioso. Esse vídeo já tinha me deixado um pouco constrangido”, explica o deputado.

Cabo Daciolo
Religioso, o militar organizava orações durante suas atividades de campanha
A aproximação de Cabo Daciolo com o partido se deu após o militar liderar a greve dos bombeiros no Rio de Janeiro, em 2011. Na ocasião, ele comandou a invasão do Quartel General da corporação e o acampamento nas escadarias da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Mas como o Psol não percebeu que, ainda que tenha despontado como liderança de um movimento grevista, o cabo pudesse ser conservador em outros assuntos? “Ele se filiou próximo do período eleitoral. Nas conversas preliminares que tivemos ele pareceu ter uma postura progressista. Foi muito aberto, afável, disposto a ouvir. Como nós apoiamos muito esse movimento [grevista], sempre tivemos diálogo [com ele]”, minimiza Chico Alencar.
A reportagem tentou entrevistar o Cabo Daciolo para entender por que ele escolheu o PSOL e se não via problema em ter uma conduta destoante do partido. O militar chegou a atender uma das ligações, mas pediu que CartaCapitalretornasse em outro horário. E não respondeu novamente. O militar parece não estar disposto, no entanto, a seguir as orientações do partido. Na noite desta quinta-feira 18, o bombeiro usou o Facebook para dizer que não tem obrigação de entoar ideais do próprio partido. Ele também disse que o pedido de cassação do mandato de Jair Bolsonaro, encampado pelo Psol e outros três partidos, é "eleitoreiro".
"Me reservo o direito de não trazer para minha ação política o debate que hoje mobiliza setores do meu partido, o Psol e o deputado Jair Bolsonaro. Não fui chamado pelo Psol e por nenhum outro setor a debater e preparar campanha pela cassação do mandato do deputado Bolsonaro. Se isso tivesse ocorrido, mesmo achando as posições deste erradas, não concordaria. Acho a tática equivocada, inclusive eleitoreira", criticou.
Com a polêmica, o partido deve se reunir para cobrar explicações do deputado federal ou orientá-lo. “Vamos conversar com ele e lembrá-lo que na sua nova função pública ele expressa a visão do partido. Ele não se elegeu sozinho”, avisa Alencar.
Agora, o risco é que o militar acabe se aproximando de setores que sempre foram opostos ao Psol no Congresso, como a Bancada da Bala ou a Bancada Evangélica. Caso isso aconteça a legenda indica que poderia reivindicar o mandato na Justiça. “Eu não gosto de fazer futurologia. É evidente que nenhum membro da bancada do Psol pode ser da Bancada da Bala, ou da Bancada do Agronegócio, ou da Bancada da Bola. A nossa identidade é exatamente não estar atrelada a nenhuma corporação dessas”, rebate o deputado Chico Alencar.

"P" maiúsculo




O senador Randolfe Rodrigues e os deputados Chico Alencar e Ivan Valente, todos do PSOL, deram aula de brasilidade na madrugada de ontem, ao se negarem a votar contra os interesses do País, mesmo fazendo oposição a Dilma Roussef.

por Neno Cavalvate - coluna É - Diário do Nordeste




*Dilma Invocada: Vou convidar o Psol para integrar o governo

Nosso segundo mandato e governo terá o horizonte voltado ainda mais à esquerda. Convidarei o Psol para integrar e indicar um representante do partido para um Ministério ou Secretaria com Status de Ministério. 
Minha parte farei. 
Espero que o convite seja aceito.

* Perfil criado pelo blogueiro Briguilino


Acorda Luciana

É por demais popular:

O sujo falando do mal lavado.

E aí?

Acredita que nós povão, acreditamos que quem vive de usar essa frase popular é diferente?...

Saiba, caímos nessa não.

Sabemos o que o Psol fez, faz e fará com seus aliados dos sindicatos, ongs e cia, capicce ou preciso desenhar?

Carta para além do muro (ou porque agora Dilma) por Jean Wyllys

O muro não é meu lugar, definitivamente. Nunca gostei de muros, nem dos reais nem dos imaginários ou metafóricos. Sempre preferi as pontes ou as portas e janelas abertas, reais ou imaginárias. Estas representam a comunicação e, logo, o entendimento. Mas quando, infelizmente, no lugar delas se ergue um muro, não posso tentar me equilibrar sobre ele. O certo é avaliar com discernimento e escolher o lado do muro que está mais de acordo com o que se espera da vida. O correto é tomar posição; posicionar-se mesmo que a posição tomada não seja a ideal, mas a mais próxima disso. Jamais lavar as mãos como Pilatos – o que custou a execução de Jesus – ou sugerir dividir o bebê disputado por duas mães ao meio.

Sei que cada escolha é uma renúncia. E, por isso, estou preparado para os insultos e ataques dos que gostariam que eu fizesse escolha semelhante às suas.

Por respeito à democracia interna do meu partido, aguardei a deliberação da direção nacional para dividir, com vocês, minha posição sobre o segundo turno. E agora que o PSOL já se expressou, eu também o faço.

Antes de mais nada, quero dizer que estou muito feliz e orgulhoso pelo papel cumprido ao longo de toda a campanha por Luciana Genro. Jamais um(a) candidato(a) presidencial tinha assumido em todos os debates, entrevistas e discursos – e, sobretudo, no programa de governo apresentado – um compromisso tão claro com a defesa dos direitos humanos de todos e de todas. Luciana foi a primeira candidata a falar as palavras "transfobia" e "homofobia" num debate presidencial, além de defender abertamente o casamento civil igualitário, a lei de identidade de gênero e a criminalização da homofobia nos termos em que eu mesmo a defendo; mas também foi a primeira a defender, sem eufemismos, as legalizações do aborto e da maconha como meios eficazes de reduzir a mortalidade da população pobre e negra, a taxação das grandes fortunas, a desmilitarização da polícia e outras pautas que considero fundamentais. O PSOL saiu da eleição fortalecido.

Agora, no segundo turno, a eleição é entre os dois candidatos que a população escolheu: Dilma Rousseff e Aécio Neves. E eu não vou fugir dessa escolha porque, embora tenha fortes críticas a ambos, acredito que existam diferenças importantes entre eles.

A candidatura de Aécio Neves – com o provável apoio de Marina Silva (e o já declarado apoio dos fundamentalistas MAL-AFAIA e Pastor Everaldo; do ultrarreacionário Levy Fidélix; da quadrilha de difamadores fascistas que tem por sobrenome Bolsonaro e do PSB dos pastores obscurantistas Eurico e Isidoro) – representa um retrocesso: conservadorismo moral, política econômica ultraliberal, menos políticas sociais e de inclusão, mais criminalização dos movimentos sociais, mais corrupção (sim, ao contrário do que sugere parte da imprensa, o PT é um partido menos enredado em esquemas de corrupção que o PSDB), mais repressão à dissidência política e menos direitos civis.

Mesmo com todos as críticas que eu fiz, faço e continuarei fazendo aos governos do PT, a memória da época do tucanato me lembra o quanto tudo pode piorar. Por outro lado, Aécio representa uma coligação de partidos de ultradireita, com uma base ainda mais conservadora que a do governo Dilma no Parlamento. Esse alinhamento político-ideológico à direita entre Executivo e Legislativo é um perigo para a democracia.

Vocês, que acompanham meus posicionamentos no Congresso, na imprensa e aqui sabem o quanto eu fui crítico, durante esses quatro anos, das claudicações e recuos do governo Dilma e do tipo de governabilidade que o PT construiu. Mas sabem, também, que tenho horror a esse antipetismo de leitor da revista marrom, por seu conteúdo udenista, fundamentalista religioso, classista e ultraliberal em matéria econômico-social. Considero-o uma ameaça às conquistas já feitas, que não são todas as que eu desejo, mas existem e são importantes, principalmente para os mais pobres. As manifestações de racismo e classismo que vi nos últimos dias nas redes sociais contra o povo nordestino, do qual faço parte como baiano radicado no Rio, mais ainda me horrorizam.

Por isso, aderindo à posição da direção nacional do PSOL, que declarou "Nenhum voto em Aécio", eu declaro que, neste segundo turno das eleições, eu voto em Dilma e a apoio, mesmo assegurando a vocês, desde já, que farei oposição à esquerda ao seu governo (logo, uma oposição pautada na justiça, na ética, nas minhas convicções e no republicanismo), apoiando aquilo que é coerente com as bandeiras que defendo e me opondo ao que considero contrário aos interesses da população em geral e daqueles que eu represento no Congresso, como sempre fiz.

Hoje, antes de dividir estas palavras com vocês, entrei em contato com a coordenação de campanha da presidenta Dilma para antecipar minha posição e cobrar, dela, um compromisso claro com agendas mínimas que são muito caras a mim e a todas as que me confiaram seu voto.

E a presidenta Dilma, após argumentar que pouco avançou na garantia de direitos humanos de minorias porque, no primeiro mandato, teve de levar em conta o equilíbrio de forças em sua base e priorizar as políticas sociais mais urgentes, garantiu que, desta vez, vai:

1. fazer todos os esforços que lhe cabem como presidenta para convencer sua base a criminalizar a homofobia em consonância com a defesa de um estado penal mínimo;

2. fazer todos os esforços que lhe cabem como presidenta para mobilizar sua base no Legislativo para legalizar algo que já é uma realidade jurídica: o casamento CIVIL igualitário (ela ressaltou, contudo, que vai tranquilizar os religiosos de que jamais fará qualquer ação no sentido de constranger igrejas a realizarem cerimônias de casamento; a presidenta deixou claro que seu compromisso é com a legalização do CASAMENTO CIVIL – aquele que pode ser dissolvido pelo divórcio – entre pessoas do mesmo sexo);

3. realizar maior investimento de recursos nas políticas de prevenção e tratamento das DSTs/Aids, levando em conta as populações mais vulneráveis à doença;

4. dar maior atenção às reivindicações dos povos indígenas, conciliando o atendimento a essas reivindicações com o desenvolvimento sustentável;

5. e implementar o Plano Nacional de Educação (PNE) de modo a assegurar a todos e todas uma educação inclusiva de qualidade, sem discriminações às pessoas com deficiências físicas e cognitivas, LGBTs e adeptos de religiões minoritárias, como as religiões de matriz africana.

Por tudo isso, sobretudo por causa desse compromisso, eu voto em Dilma e apoio sua reeleição. Se ela não cumprir serei o primeiro a cobrar junto a vocês.



Ceará eleição 2014: Tracking 03/10

Se a eleição fosse hoje o resultado seria esse:
Camilo Santana (PT) 50%
Eunício Oliveira (PMDB) 47%
Eliene Novaes (PSB) 2%
Aílton Lopes 1%

A eleição será decidida por pequena margem de votos em favor de Camilo ou teremos segundo turno?
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Ceará eleição 2014: Terceira pesquisa do *Ibop

Se a eleição fosse hoje 01/09 o candidato o petista Camilo Santana, apoiado pelo governador Cid Gomes e demais irmãos (Solidariedade), seria eleito no primeiro turno.
Confira os números:

  • Aílton Lopes (Psol)     1%
  • Camilo Santana (PT) 50%
  • Eleine Novaes (PSB)  1%
  • Eunício Oliveira (PMDB) 48%



O instituto divulga os números como faz o TSE - votos válidos -.

A margem de erro será divulgada apenas na pesquisa de boca-de-urna.

O IC - Índice de Confiança - da pesquisa é de 100%. Isso significa que se forem realizadas 100 levantamentos hoje, darão o mesmo resultado.

*Instituto Briguilino de Opinião Pessoal


Ceará eleição 2014: Tracking Ibop 25/09

Se a eleição fosse hoje o primeiro colocado ganharia por uma diferença mínima de votos.
Trancking do *Ibop realizado hoje teve o seguinte **resultado:

  • Aílton Lopes (Psol)            1%
  • Camilo Santana (PT)        48%
  • Eunício Oliveira (PMDB) 48%
  • Eliene Novaes (PSB)         4%
O instituto só divulga a margem de erro na pesquisa de boca-de-urna.
O IC - índice de confiança é de 100%. Isso significa que se forem realizadas cem pesquisas hoje, o resultado será o mesmo.
*Instituto Briguilino de Opinião Pública
**Votos válidos