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O brasil é maior

 

O Brasil é maior que as celebridades 
Que as economisidades e seus cumplices midiaticus (crorija nao).
Vamos asssumir a viratisse genial que somos.
Não conheci pessoalmente, mas é pra mim é fora de serie. Dilma tambem!

Casal bozonazi em:

Não engana mais ninguém
Jota Camelo

Frase dominical


"Moro é um politiqueiro ambicioso e corrupto, porque aceitou uma promessa de uma vantagem. Ou não é corrupção um juiz condenar um político, independentemente se esse político é ou não culpado, e depois aceitar ser ministro de quem ganhou a eleição, porque aquele outro não pôde participar da eleição? Isso é deplorável. Não existe esse tipo de precedente no mundo".

Ciro Gomes

Briguilinas da manhã


Confissões de Janaína Paschoal, Ernesto Araújo e Michel Temer confirmam o golpe de 2016
 Estes vermes e canalhas pelo menos confessaram. Pior os que ainda nega como faz o grão-tucano fhc
Jair Bolsonaro deve fugir da Assembleia-Geral da ONU  
Nem com teleprompter  o brucutu consegue fazer um "discurso" que não envergonhe o Brasil

Resumo da história


Em 2002 votaram em Lula acreditando que ele melhoraria a vida de todos. Foi reeleito em 2006 e elegeu Dilma, que foi reeleita em 20014. Pois não é que a "maioria" de 2002 em 2018 acreditou que agora são ricos, milionários, bilionários tipo os donos do bancos brasileiros. Mas demora não e Bolsonaro vai mostrar que eles não passam de pobres e que não tem como enriquecer pois são pobres de espírito.
Este é o resumo da ópera bufa dos quais bolsominions e coxinhas vão se arrepender amargamente muito mais breve do que eles imaginaram.
Anotem.

Quem é mais corrupto?

A mídia
O mpf que acusa sem provas
O judiciário que condena sem provas
ou os cidadãos de bem que estão de acordo?
...


Piso do magistério


Tô assistindo de camarote professoras, professoras e família [principalmente do interior] cuspindo no prato que o PT [Lula/Haddad] lhes serviu, o piso do magistério. Me lembro bem quando um professor do interior cearense recebia menos que um salário mínimo...num morria de fome porque a família ajudava.

Hoje os molequinhos filhotes dessa gente trabalhadora estão esnobando por aí. Mas deixa estar, o salário agora terá apenas reajuste pela inflação. 

Quando os 75% de aumento real que Lula e Dilma (PT) forem comidos eu vou rir desses boçais de merda.

Le monde tourne!

Pedir?


Pois não é que enquanto o "mundo" se mobiliza pelas queimadas na Amazônia brasileira vejo que a miséria graça no Brasil sem mobilização alguma
Gente, todo dia tem miseráveis pedindo esmola na minha porta
Graças a são briguilino eu tenho para ajudar
Mas imagina gente, haverá algo mais triste que pedir?
...
Infelizmente, sei que tem algo muito mais triste e humilhante que pedir
É, ser puxa-saco, capitão-do-mato etecetera e mal

A Amazônia pega fogo


Enquanto o G7 e muitos outros países ricos fazem alarde a China e a Rússia se fazer de mortos.
Bem daquele jeito:
Se fazem de morto para comer o cu do coveiro.
Meninos bestas...

Em oito meses bolsoasno transformou o Brasil em chacota mundial


Esta semana, o ex-tenente Jair Messias Bolsonaro, reformado pelo Exército como capitão, aos 33 anos, eleito com 57 milhões de votos, completa oito meses na Presidência da República.

Algo que parecia simplesmente inimaginável apenas um ano atrás, quando o deputado do baixíssimo clero começou a subir nas pesquisas, tornou-se dramática realidade desde a patética cerimônia de posse.

Até hoje tenho dificuldades em escrever "presidente Bolsonaro". Custo a acreditar que isso aconteceu.

Foram certamente os piores dias das nossas vidas e da história do país.
Em tão pouco tempo, a destruição foi brutal, em todas as áreas, e não apenas na Amazônia em chamas, o emblemático retrato deste governo.

A estagnação econômica e a tragédia social dela decorrente são sintomas de uma nação doente, sem rumo, sem capacidade de reação, sem esperanças.

De eterno país do futuro, estamos sendo condenados agora a ser um país sem futuro.

Levamos mais de cinco séculos para sermos respeitados pelo mundo e, em apenas 234 dias, o Brasil virou motivo de preocupação mundial com o seu destino.Mas parece que a ficha ainda não caiu para boa parte dos brasileiros, que elegeram este governo e ainda o defendem, como mostrou a pesquisa Veja/FSB, publicada na última edição da revista. Ao ler as cartas de leitores na imprensa e os comentários nas redes sociais, bate um desânimo danado.

Como foi possível esta mudança tão radical no comportamento de pessoas aparentemente normais, que se tornaram seguidores fanáticos deste Jim Jones dos trópicos?

Piores que eles são os pulhas "isentões", os que votaram nulo ou em branco, fizeram campanha para o Amoedo, "por falta de alternativas", fingindo que não têm nada com isso..

A começar pelo presidente, tenho a impressão de que estamos numa guerra fratricida movida por vingança, ódio, frustrações e ressentimentos represados por muito tempo.

De outro lado, grassa uma epidemia de depressão coletiva, com gente morrendo de angústia e amargura, pela absoluta falta de perspectivas de uma vida melhor e mais digna.

Cada vez mais gente desiste de procurar emprego, e os que ainda têm algum trabalho temem o dia de amanhã.

A nuvem negra de fumaça da floresta que escureceu São Paulo no meio do dia, na semana passada, foi uma antevisão do que nos espera no futuro.

Os três poderes da República viraram um só, nas mãos de um sujeito doente da cabeça, que ignora e atropela as instituições, sem se importar com as consequências dos seus atos.

Depois de declarar guerra ao mundo e desdenhar da ajuda oferecida pelo G-7, achando que todos só querem derrubá-lo para ocupar a Amazônia, inclusive os que o acolitam no Palácio do Planalto, Bolsonaro partiu para agressões pessoais a jornalistas e líderes de outros países.

Por isso, no começo desta segunda-feira, resolveu declarar uma "greve de silêncio", ao se recusar a responder a perguntas de repórteres.

Trata a todos como se ainda estivesse no quartel, dando ordens a um batalhão imaginário, em seus delírios persecutórios.

Entra dia, sai dia, e não saímos desta mesmice de declarações estapafúrdias, sem nenhuma relação com a vida real.

Execrado pela imprensa mundial, ataca quem está por perto, cercado por um batalhão de seguranças e puxa-sacos.

A todo momento, repete que quem manda é ele, e os ministros que tratem de obedecer, ou serão defenestrados.

Como escolheu os ministros a dedo, à sua imagem e semelhança, eles obedecem.

Ninguém escapa da sua fúria crescente, a não ser os três príncipes herdeiros, cada vez mais poderosos e beligerantes.

Se é assim agora, com apenas oito meses de governo, como estará o país ao final dos quatro anos de mandato, se é que ele conseguirá chegar até lá?

Até quando nossa frágil democracia resistirá a esta escalada de atrocidades e insanidades sem fim?

Eleito na onda do combate à corrupção patrocinada pela Lava Jato, agora quer controlar pessoalmente os órgãos de fiscalização e controle para evitar que cheguem à sua família.

Sustentado ainda pelo mercado, pelos fardados em geral, por setores da mídia, pelas milícias e pelos agrotrogloditas (apud Elio Gaspari), que bancaram sua candidatura, Bolsonaro não é nada original.

Governa pelo medo, pelas ameaças e perseguições, como se viu na Europa conflagrada nos anos 30 do século passado.

Contrafação de aprendiz de ditador, vai avançando os sinais da institucionalidade, agora sem radares, como se o Brasil fosse um condomínio particular dele.

Pobre Brasil, pobres de nós, que viramos motivos de chacota no mundo inteiro.

Vida que segue.

Manchetes sensacionais


  • Depois de ser chamado de mentiroso por Emmanuel Macron - presidente da França -, Bolsonaro proíbe venda de pão francês em todo Brasil.
  • Imagens da NASA mostram que panelaço contra Bolsonaro se espalhou por todo o país
  • Bolsonaro sabe onde estão todos os desaparecidos durante a ditadura militar, mas não sabe onde está o Queiroz

do Leitor

Indagação Briguilina:
Você votou nele?
Se votou, ele não "acha" que é idiota. Ele tem certeza! E nesse caso, por incrível que pareça eu concordo com o verme. E veja bem, idiota é até elogio para quem votou nesse imundo. 
Pior são os que votaram nele por apoiar a tortura.

Gleisi é o PT que a Banca não quer nem vê


Uma das características que distinguem o PT dos demais partidos é o forte vínculo com suas bases sociais. É algo que remonta às origens no chão das fábricas, nas comunidades eclesiais de base, nos movimentos de trabalhadores rurais, aos quais se somaram militantes de diversas filiações políticas e filosóficas, em torno dos ideais de transformação e justiça social num país marcado pela iniquidade.
Esse vínculo atravessou quatro décadas de aprendizado, resistência, crescimento na luta; e veio a materializar-se nas políticas públicas transformadoras do governo Lula e de sua sucessora, Dilma Rousseff. Sobreviveu ao processo de adaptação do partido às responsabilidades institucionais e de governo e até mesmo à compreensível – e nem por isso justificável – acomodação a procedimentos da política tradicional.
Na oposição e no governo o PT buscou atuar com um pé nas instituições e outro nas ruas. Mesmo que esse balanceamento estratégico fundador tenha se desequilibrado em muitas circunstâncias, ele está vivíssimo no atual processo de escolha da direção do partido pelo 7o. Congresso Nacional do PT. O processo já iniciado nos diretórios municipais e regionais culminará em novembro, com a eleição da executiva nacional. Não há eleição partidária interna dessas dimensões.
A corrente mais ampla do PT, da qual participo, concluiu esta semana a indicação da companheira Gleisi Hoffmann para um novo mandato, de quatro anos, na presidência do partido. Outras correntes podem apoiá-la ou apresentar concorrentes, como é mais comum em nossa tradição democrática, mas defenderei a reeleição da companheira convicto de que ela traduz a conexão do PT com nossa base social e vai além. Por tudo que fez nesses dois anos, duríssimos para o partido e o país, Gleisi traz consigo o compromisso de avançar na luta pelo resgaste da democracia plena, da soberania nacional e dos direitos do povo, esbulhados pelo projeto neoliberal.
Eu que fui advogado do Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais, entristeço-me ao ler colunistas, uns até experientes, reduzirem processo tão rico à vontade individual do ex-presidente Lula, de forma a desmerecer a candidata e vestir falsamente de caudilho o líder que se afirmou, entre tantas razões, por saber ouvir e por manter, mesmo na prisão injusta, estreita sintonia com suas origens, com o povo sofrido que nunca abandonou. 
Não bastasse o apoio de núcleos partidários vinculados aos trabalhadores, mulheres e jovens, entre outros, ter sua capacidade de direção reconhecida por Lula é motivo de orgulho para Gleisi, como sempre será para mim ter sido seu ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.
Entristece-me ainda mais que comentários distorcidos se apoiem sempre em fontes anônimas, presumidos cardeais que nunca aparecem na missa. Com sinceridade, percebo em certas notas o ranço do machismo e até misoginia dos autores, que parecem não se conforma em ver uma mulher inteligente, corajosa e leal às causas populares à frente do maior partido do Brasil. 
Na realidade, o que os donos das fortunas não suportam é ver o PT bem vivo, presidido por uma mulher que manteve o partido unido e junto ao povo nos momentos mais difíceis, erguendo a bandeira de Lula Livre e tudo que ela representa para os mais pobres e os trabalhadores. 
por Patrus Ananias - deputado federal (PT/MG), ex-prefeito de Minas Gerais, ex-ministro dos governos de Lula e Dilma Roussef, membro do Diretório Nacional do PT 

Queima cabaré

Mariano



"...quer que eu culpe os índios? Vai escrever os índios amanhã? Quer que eu culpe os marcianos?"

A frase do dia é de Lula


"...Eu aprendi a andar de cabeça erguida. Eu não quero sair daqui com “meia culpa”. Eu quero sair daqui com 100% da minha inocência. Não diga que que ‘ah, vamos tirar o coitadinho porque ele está velho’. Não estou velho. ‘Ah, vamos deixar o velhinho em casa. Vamos colocar uma tornozeleira nele. Não sou pombo! Coloquem neles a tornozeleira! Eu prefiro estar aqui, de cabeça erguida, do que estar lá fora como um verme!"

Luis Inácio Lula da Silva - o melhor presidente já eleito e reeleito no Brasil que foi acusado, condenado e preso injustamente para não ser eleito democraticamente pela terceira vez.

Bolsonaro e os evangélicos durante a eleição e depois de eleito

Antes
Depois de eleito

A Amazônia devastada é um espelho do que este bandido e seus comparsas estão fazendo com os direitos sociais e a soberania do Brasil. Quando esse verme se for o país estará arrasado, serão necessários muito trabalho e tempo para reconstruir.


A Soberania queima junto com a Amazônia e a venda da Petrobras


A devastação da floresta amazônica é uma face assustadora da destruição da soberania nacional. É um crime de lesa-pátria cometido pelo governo Bolsonaro. A derrubada de árvores e as queimadas, sob a inoperância tolerante do governo,  representam uma agressão à soberania nacional tão grave como a venda de empresas públicas estratégicas brasileiras como a Petrobrás, prevista para ocorrer até 2022. A catástrofe ambiental e as privatizações são perigosas, porque algumas decisões econômicas podem ser revistas e revogadas, mas a extinção da maior floresta tropical do mundo e a venda da sétima empresa de Petróleo do planeta são irreversíveis.
Não é coincidência que, num mesmo dia, o governo neofascista tenha acusado organizações sociais que defendem a Amazônia de autoras dos incêndios florestais e anunciado a privatização de 17 empresas públicas, acenando ainda com a venda da Petrobras, a maior empresa brasileira. Trata-se de um projeto de destruição do Brasil – tanto de suas empresas quanto de suas riquezas naturais.
A defesa da Amazônia ganhou caráter de urgência, questão imediata a ser enfrentada já, antes que seja tarde demais. Em um ano, foram registrados mais de 72 mil focos de incêndio na região ambientalmente mais rica do Brasil. Só esta semana, houve 68 grandes focos de incêndios em áreas indígenas e unidades de preservação, verificados por imagens de satélite – um aumento de 70% desde o ano passado.
Não é por acaso que grandes incêndios ocorram em áreas indígenas e de proteção ambiental. Também não é sem motivo que os incêndios atinjam as áreas de maior registro de desmatamento. Isto é efeito da política ambiental desastrosa do governo que acabou com a fiscalização e das manifestações de Bolsonaro contra a existência de reservas indígenas, de tolerância à grilagem e defesa da exploração mineral das terras que deveriam ser protegidas. Bolsonaro é exemplo de destruição e morte. Quando fala suas barbaridades sobre meio ambiente, autoriza a sua destruição por grileiros, invasores, contrabandistas e toda espécie de criminosos aproveitadores.
As insanidades pronunciadas por Bolsonaro, dia sim, dia também, estão levando o Brasil a perder mais do que os R$ 283 bilhões do Fundo Amazônia, que a Noruega e a Alemanha suspenderam por não confiar no governo. O Brasil perde credibilidade perante a comunidade internacional, perde riqueza ambiental para sua população e o mundo, assim como perde empresas estatais para investidores estrangeiros e perderá, sem dúvida, fatias relevantes de mercado para seus produtos de exportação.
Bolsonaro mente quando diz que o governo dele está fazendo sua parte em defesa do meio ambiente. Ele se apropria de dados antigos e de resultados que não são seus. O desmatamento aumentou 278% do ano passado até julho deste ano. Já havia crescido durante o governo que assumiu em 2016 por meio de um golpe de estado que me tirou do cargo para o qual havia sido eleita, sem que tivesse cometido qualquer crime. E se tornou praticamente incontrolável desde a posse de Bolsonaro.
Não era assim quando o Brasil tinha governos progressistas e populares. O governo Lula e o meu governo reduziram o desmatamento da Amazônia em 82%. Nosso esforço foi reconhecido pela ONU, em 2014, como um exemplo a ser seguido pelo mundo. “As mudanças na Amazônia brasileira na década passada e sua contribuição para retardar o aquecimento global não têm precedentes”, dizia o relatório das Nações Unidas.
A defesa da Amazônia é questão fundamental. Neste momento, o coração do planeta queima e sangra, precisa ser protegido de seus inimigos, entre os quais está, por mais espantoso que pareça, o atual governo brasileiro. Por isto, temos de ir às ruas para as manifestações marcadas para amanhã à tarde em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e outras cidades do Brasil e do mundo.
Defender a Amazônia é defender a soberania nacional.
Lutar pela soberania é lutar pela Amazônia.
por Dilma Rousseff - a presidenta honesta derrubada por ladrões e canalhas do sistema financeiro, da grande mídia, do legislativo, do executivo, judiciário e mpf. Corja!

Artigo do dia


Brasil vive um clima de pré-nazismo enquanto a oposição emudece
O Brasil está vivendo, segundo analistas nacionais e internacionais, um clima político de pré-nazismo, enquanto a oposição progressista e democrática brasileira parece muda. Somente nos últimos 30 dias, de acordo com reportagem do jornal O Globo, o presidente Jair Bolsonaro proferiu 58 insultos dirigidos a 55 alvos diferentes da sociedade, dos políticos e partidos, das instituições, da imprensa e da cultura.
E à oposição ensimesmada, que pensa que o melhor é deixar que o presidente extremista se desgaste por si mesmo, ele acaba de lhes responder que “quem manda no Brasil” é ele e, mais do que se desfazer, cresce cada dia mais e nem os militares parecem capazes de parar seus desacatos às instituições.
Há quem acredite que o Brasil vive um clima de pré-fascismo, mas os historiadores dos movimentos autoritários preferem analisá-lo à luz do nazismo de Hitler. Lembram que o fascismo se apresentou no começo como um movimento para modernizar uma Itália empobrecida e fechada ao mundo. De modo que uma figura como Marinetti, autor do movimento futurista, acabou se transformando em um fervoroso seguidor de Mussolini que terminou por arrastar seu país à guerra.
nazismo foi outra coisa. Foi um movimento de purga para tornar a Alemanha uma raça pura. Assim sobraram todos os diferentes, estrangeiros e indesejados, começando pelos judeus e os portadores de defeitos físicos que prejudicavam a raça. De modo que o nazismo se associa ao lúgubre vocábulo “deportação”, que evoca os trens do horror de homens, mulheres e crianças amontoados como animais a caminho dos campos de extermínio.
Talvez a lúgubre recordação de minha visita em junho de 1979 ao campo de concentração de Auschwitz com o papa João Paulo II tenha me feito ler com terror a palavra “deportação” usada em um decreto do ministro da Justiça de Bolsonaro, o ex-juiz Sérgio Moro, em que ele defenda que sejam “deportados” do Brasil os estrangeiros considerados perigosos.
Bolsonaro, em seus poucos meses de Governo, já deixou claro que em sua política de extrema direita, autoritária e com contornos nazistas, cabem somente os que se submetem às suas ordens. Todos os outros atrapalham. Para ele, por exemplo, todos os tachados de esquerda seriam os novos judeus que deveriam ser exterminados, começando por retirá-los dos postos que ocupam na administração pública. Seu guru intelectual, Olavo de Carvalho, chegou a dizer que durante a ditadura 30.000 comunistas deveriam ter sido mortos e o presidente não teve uma palavra de repulsa. Ele mesmo já disse durante a campanha eleitoral que com ele as pessoas de esquerda deveriam se exilar ou acabariam na cadeia.
Inimigo dos defensores dos direitos humanos, dos quais o governador do Rio, Witzel, no mais puro espírito bolsonarista, chegou a afirmar que são os culpados pelas mortes violentas nas favelas, Bolsonaro mal suporta os diferentes como os indígenas, os homossexuais, os pacíficos que ousam lhe criticar. Odeia todos aqueles que não pensam como ele e, ao estilo dos melhores ditadores, é inimigo declarado da imprensa e da informação livre.
Sem dúvida, o Presidente tem o direito de dizer que foi escolhido nas urnas com 53% dos votos, que significaram 57 milhões de eleitores. Nesse sentido o problema não é seu. Os que votaram nele sabiam o que pensava, ainda que talvez considerassem seus desatinos de campanha como inócuos e puramente eleitoreiros. O problema, agora que se sabe a que ele veio, e que se permite insultar impunemente gregos e troianos começando pelas instituições bases da democracia, mais do que seu, é da oposição.
Essa oposição, que está muda e parece impotente e distraída, demonstra esquecer a lição da história. Em todos os movimentos autoritários do passado moderno, os grandes sacerdotes da violência começaram sendo vistos como algo inócuo. Como simples fanfarrões que ficariam somente nas palavras. Não foi assim e diante da indiferença, quando não da cumplicidade da oposição, acabaram criando holocaustos e milhões de mortos, de uma e outra vertente ideológica.
Somente os valores democráticos, a liberdade de expressão, o respeito às minorias e aos diferentes, principalmente dos mais frágeis, sempre salvaram o mundo das novas barbáries. De modo que o silêncio dos que deveriam defender a democracia pode acabar deixando o caminho aberto aos autoritários, que se sentem ainda mais fortes diante de tais silêncios.
Nunca existiram democracias sólidas, capazes de fazer frente aos arroubos autoritários, sem uma oposição igualmente séria e forte, que detenha na raiz as tentações autoritárias. Há países nos quais assim que se cria um governo oficial, imediatamente a oposição cria um governo fictício paralelo, com os mesmos ministros, encarregados de vigiar e controlar que os novos governantes sejam fieis ao que prometeram em suas campanhas e, principalmente, que não se desviem dos valores democráticos. Sem oposição, até os melhores governos acabarão prevaricando. E o grande erro das oposições, como vimos outras vezes também no Brasil, foi esperar que um presidente que começa a prevaricar e se corromper se enfraqueça sozinho. Ocorrerá o contrário. Crescerá em seu autoritarismo e quando a oposição adormecida perceber, estará derrotada e encurralada.
Nunca em muitos anos a imagem do Brasil no mundo esteve tão deteriorada e causando tantas preocupações como com essa presidência de extrema direita que parece um vendaval que está levando pelos ares as melhores essências de um povo que sempre foi amado e respeitado fora de suas fronteiras. Hoje no exterior não existe somente apreensão sobre o destino desse continente brasileiro, há também um medo real de que possa entrar em um túnel antidemocrático e de caça às bruxas que pode condicionar gravemente seu futuro. E já se fala de possíveis sanções ao Brasil por parte da Europa, em relação ao anunciado ataque ao santuário da Amazônia.
O Brasil foi forjado e misturado com o sangue de meio mundo que o fizeram mais rico e livre. Querer ressuscitar das tumbas as essências de morte do nazismo e fascismo, com a vã tentativa da busca da essência e pureza da brasilidade é uma tarefa inútil. Seria a busca de uma pureza que jamais poderá existir em um país tão rico em sua multiplicidade étnica, cultural e religiosa. Seria, além de uma quimera, um crime.
Urge que a oposição democrática e progressista brasileira desperte para colocar um freio nessa loucura que estamos vivendo e que os psicanalistas confirmam que está criando tantas vítimas de depressão ao sentirem-se esmagadas por um clima de medo e de quebra de valores que a nova força política realiza impunemente. Que a oposição se enrole em suas pequenezas partidárias e lute para ver quem vai liderar a oposição em um momento tão grave, além de mesquinho e perigoso é pueril e provinciano.
Há momentos na história de um país em que se os que deveriam defender os princípios da liberdade e da igualdade cruzam os braços diante da chegada da tirania, incapazes até de denunciá-la, amanhã pode ser tarde demais. E então de nada servirá chorar diante dos túmulos dos inocentes.
Juan Arias